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2025 começa com forte demanda sindical na defesa dos gráficos contra patrões fora da lei

Felizmente o sindicato continua firme neste ano de 2025 e com a participação do gráfico não permitirá que patrões fora lei ataque o salário, direitos e as condições laborais dos trabalhadores.

Nesta segunda-feira (27), o Sindgraf-PE estará denunciando a gráfica América Print (Recife) no Ministério do Trabalho (MTE). A empresa tem pago o salário da categoria defasado. O reajuste deveria ter sido feito desde outubro do ano passado. O sindicato garantiu ganho real de aumento, mas nada foi pago, mesmo meses depois. Pior, sequer a 2° parcela do décimo terceiro foi paga, pendente desde o dia 20 de dezembro. O salário de dezembro também não foi pago ainda, mesmo após a denúncia dos trabalhadores e da cobrança sindical. A lista de irregularidades é maior. Pois, a América Print não tem feito a rescisão contratual no Sindgraf como determina a Lei dos Gráficos (CCT). 

Felizmente o sindicato continua firme neste ano de 2025 e com a participação do gráfico não permitirá que patrões fora lei ataque o salário, direitos e as condições laborais dos trabalhadores. Valorize quem luta por ti. Gráfico: seja forte, seja sócio. Sindicalize-se!

“Esta é a segunda vez em poucos meses que o sindicato recebe denúncia dos gráficos em relação a atraso salarial. No passado, apesar do diálogo sindical com a gráfica, a situação só foi resolvida após a divulgação de matéria a respeito. Dessa vez, a lista de irregularidades é maior. E nada foi corrigido mesmo depois da conversa com tal empresa reincidente. A nova matéria está no ar e terá de se explicar no Ministério do Trabalho também”, pontua Evandro Tavares, presidente do Sindgraf-PE.

Atrasar salário, 13° e negar reajuste é ilegal. A Lei do Gráfico, inclusive, estabelece prazo e punições. Obriga, também, que a rescisão contratual do trabalhador seja feita dentro do Sindgraf. Porém, a América Print optou por descumprir a lei. Ela fez a rescisão na empresa, o que ameaça outros direitos do gráfico. Tem muitos casos desse tipo que os patrões só pagam metade do valor das verbas rescisórias. E depois que isso ocorre, quando o trabalhador gráfico não é filiado, precisa pagar advogado e esperar muito tempo na justiça para tentar garantir o que o Sindgraf poderia ter garantido já na hora da rescisão. Se sindicalize, proteja os seus direitos, bem como a sua saúde e ainda garanta, se necessário, um advogado sem nenhum custo. Sejam fortes, sejam sócios!

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